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04 março 2019

Metodologia do Impairment na Ambev

No ano passado postamos sobre nossas dúvidas quanto ao teste de impairment da Ambev. Um ano depois, a empresa, ao divulgar suas demonstrações, ainda continua sem fazer amortização por recuperabilidade e continua calculando do teste de maneira bastante "simples". A figura abaixo é uma comparação da redação das duas demonstrações contábeis.
No lado esquerdo, o ano de 2018. Destaquei alguns trechos, mas é perceptível que a empresa tentou destacar pontos na sua metodologia.

04 agosto 2017

Ambev e a recuperabilidade

Em março de 2017, ao publicar suas demonstrações anuais, a Ambev confessou que não faz um teste de recuperabilidade decente. Explicamos depois a conveniência de realizar um teste realmente correto. Na divulgação das demonstrações do segundo trimestre a empresa diz que:

A análise de impairment do goodwill e ativos intangíveis de vida útil indefinida são revistos pelo menos anualmente e sempre que houver indícios de redução ao valor de recuperação da unidade geradora de caixa a qual ele foi alocado. A Companhia aplica julgamento para selecionar alguns métodos, incluindo o método de fluxo de caixa descontado e faz suposições sobre o valor justo de instrumentos financeiros que se baseiam principalmente em condições de mercado existentes na data de cada balanço.


Pelo menos não se compromete. De qualquer forma, no trimestre, a empresa baixou 50 milhões de reais para uma base de no mínimo de 19 bilhões. Isto corresponde a 0,3%.

10 março 2017

Redução ao valor recuperável

Ao analisar as demonstrações contábeis da Ambev, publicadas no Valor Econômico de 2 de março, deparei com a seguinte informação (item 12 das notas explicativas)

Para América Latina Sul e Canadá não houve necessidade de aplicar o teste de impairment


Pode inferir que não foi feito o teste nas estas unidades, apesar do CPC 01 indicar a necessidade de realização do mesmo anualmente ou que a empresa efetuou o teste e não foi necessário a amortização de valores?

Mandei o texto acima para o RI da Ambev. Recebi a seguinte resposta:

Conforme detalhado na DPF, a metodologia utilizada pela Companhia está de acordo com o IAS 36 / CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, no qual as abordagens de valor justo líquido de despesas de venda e valor em uso são levados em consideração. Isso consiste na aplicação de um fluxo de caixa descontado baseado em modelos de avaliação de aquisição para as principais unidades de negócio e para as unidades de negócio que apresentam elevado capital investido nos múltiplos do lucro antes do resultado financeiro, imposto sobre a renda e despesas com depreciação e amortização (“EBITDA”). A relação entre o capital investido e o EBITDA é utilizada como base na seleção das unidades geradoras de caixa a serem testadas.

Para a América Latina Sul e Canadá não houve necessidade de aplicar o teste de impairment, uma vez que essa relação não atingiu um determinado intervalo.


Num primeiro momento parecia que a empresa não tinha feito o teste de impairment. Mas ao analisar a relação entre Ebitda e capital investido, isto poderia ser considerado uma "proxy" do valor em uso. E consequentemente, foi realizado um teste. Mas o segundo parágrafo é incisivo: "não houve necessidade de aplicar o teste".

O CPC 01 no item 10 tem a seguinte redação:

testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável.

e logo a seguir:

testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios, de acordo com os itens 80 a 99.

No item 11:

Isso posto, este Pronunciamento Técnico requer que a entidade proceda ao teste por desvalorização, no mínimo anualmente, de ativo intangível que ainda não esteja disponível para uso.

Realmente o CPC 01 abre a possibilidade de não proceder o teste nas seguintes situações:

(a) se o ativo intangível não gerar entradas de caixa decorrentes do uso contínuo, que são, em grande parte, independentes daquelas decorrentes de outros ativos ou de grupo de ativos, sendo o ativo, portanto, testado para fins de valor recuperável como parte de unidade geradora de caixa à qual pertence, e os ativos e passivos que compõem essa unidade não tiverem sofrido alteração significativa desde o cálculo mais recente do valor recuperável;
(b) o cálculo mais recente do valor recuperável tiver resultado em valor que excede o valor contábil do ativo com uma margem substancial; e
(c) baseado em análise de eventos que ocorreram e em circunstâncias que mudaram desde o cálculo mais recente do valor recuperável, for remota a probabilidade de que a determinação do valor recuperável corrente seja menor do que o valor contábil do ativo.

13 janeiro 2015

BNDES e a Bolsa-Empresário

 


Like many major Brazilian companies, Lojas Americanas borrows money at a heavy discount from BNDES, the state-run national development bank. Last year the store and an affiliate received R$2.7bn in BNDES loans mostly at a taxpayer-subsidised rate that is about half what many of its customers pay on their credit cards.

[...]

For Dilma Rousseff, who has just started her second term as president, the country’s sprawling development bank lies at the heart of many of the challenges she faces in righting a listing economy.

With annual disbursements bigger than the World Bank, BNDES embodies the belief of her leftist Workers’ party, or PT, in the virtues of state intervention in the economy. This faith has only grown during the PT’s 12 years in power, and was cemented by the vogue for Chinese-style state capitalism that grew out of the free market-led collapse of the 2008 global financial crisis. 

But now the belief in state-managed capitalism is being tested as Brazil’s economy enters its fifth year of stagnation. The cost of statist policies has become manifest in the rise of public debt and the budget deficit.
To avoid a credit rating downgrade, Ms Rousseff has appointed a new finance minister, Joaquim Levy. As well as bringing Brazil’s public finances under control, one of his main tasks is to rein in BNDES. The government has already outlined changes in the development bank’s policies as the focus intensifies on the role of private interests in the state.

The bank has grown so much that its subsidy costs the government more than Brazil’s much-lauded bolsa família monthly benefit for poor families — earning the bank the nickname Bolsa Empresário, or “tycoon grant”. Critics argue it is a source of economic distortion and cronyism that undermines Brazil’s hard-won democracy.

[...]

Stepping in
 
Founded in 1952, BNDES originally fostered the country’s steel industry and created a shareholding arm, BNDESPar, to manage its equity investments. It aimed to address “market failure”, lending to industry when the private sector was unwilling or unable. Over the decades, particularly during Brazil’s period of runaway inflation in the 1970s and 1980s, long-term finance was not available from the market, so BNDES stepped into the breach.

During the PT governments of Luiz Inácio Lula da Silva and Ms Rousseff, the bank exploded in size. BNDES’s total assets have grown nearly fourfold since 2007 to R$814bn as of June 30 last year, while disbursements last year were estimated at R$190bn, more than the annual output of neighbouring Uruguay.
Critics say the central complaint about BNDES is it essentially amounts to a transfer from taxpayers to businesses. This is particularly pernicious in a country that is one of the most unequal in the world. “There have to be some public objectives, some social justification,” Arminio Fraga, a former central bank governor and opposition figure, said of BNDES lending in an interview during the elections in October.
About 60 per cent of BNDES lending goes to large conglomerates rather than small and medium-sized enterprises, including many large companies deemed so-called “national champions”, in which it often also holds significant minority stakes.

BNDES and BNDESPar hold about 17.3 per cent of the state-owned oil company Petrobras, while BNDESPar alone holds an estimated 8.4 per cent of Vale, the world’s biggest iron ore exporter, and 24.6 per cent of JBS, the world’s largest meatpacker. BNDES also funded the oil, mining and logistics empire of companies controlled by Eike Batista, who was Brazil’s richest man until his group imploded last year.
All of these are quoted companies with ready access to western capital markets, and do not need public money, critics say. Even Mr Batista raised billions on the stock market before going bust. “The large companies can raise money on their own — it will be more expensive but it will not impede their investments,” said Sergio Lazzarini, professor at São Paulo business school Insper and co-author of Reinventing State Capitalism, which analyses BNDES.


Brazil data
Fostering the market
 
The dominant presence of BNDES in long-term lending has crowded out the private sector when record low interest rates globally might have fostered the domestic capital market, critics argue. Even some clients admit as much. “To be competitive, you have to take those BNDES rates into consideration,” Marcelo Odebrecht, the head of the eponymous construction group, said in Valor Economico, a business daily.

BNDES funding is so irresistible to businesses because it lends based on the TJLP, its long-term benchmark interest rate. As part of Mr Levy’s drive to clean up Brazil’s accounts, the government recently raised the TJLP for the first time in 10 years. Even so, it remains at only 5.5 per cent, less than half Brazil’s “risk-free” short-term rate, or Selic, which is set by the central bank and stands at 11.75 per cent.

BNDES can provide this generous subsidy because it enjoys cheap funding from two main sources — the treasury and workers’ employment insurance funds. For the workers, this implies a huge opportunity cost as they could have earned far higher market rates on the money elsewhere. “It’s like a transfer of wealth from workers to the industrialists,” says Aldo Musacchio, professor of business at Harvard and co-author of Reinventing State Capitalism.

The Treasury, meanwhile, incurs a loss as it raises money for the bank by issuing bonds at the Selic rate.
The government is defensive about criticism of BNDES. Guido Mantega, Brazil’s previous finance minister, claimed the bank’s huge ramp-up in lending helped counter the effects of the financial crisis. Yet the bank sustained high lending levels after the crisis subsided in 2010. Last year’s outlays were as big as in 2013, which was itself a record.

Brazil data
The bank points to its competent staff — non-performing loans are negligible and it makes more profits per employee than private sector lender Itaú-Unibanco and other development banks in Germany or China. It is not the clichéd state bank that props up bad companies. Seth Colby, an academic at Johns Hopkins University, said in a recent paper: “The policies of the BNDES are often contested, but its organisational capacity is highly regarded.” 

Yet BNDES might not be profitable if its true cost of funding was accounted for. In addition, BNDES enjoys low default rates because it can pick the best borrowers, which should have turned to the market instead, say Mr Musacchio and Mr Lazzarini.

Such arguments even call into question the raison d’être of BNDES. Brazil still only invests 17 per cent of gross domestic product every year — less than the 22 per cent or more needed to raise growth or investment rates in faster-growing Latin American countries such as Chile, Colombia, Mexico or Peru.
Nor has its lending necessarily led to more jobs being created. Mr Musacchio says listed companies that received BNDES funding usually did not increase their capital expenditure plans after receiving the loans. Instead, they used the cheap money to reduce their costs. “They are really lending to firms that don’t need the money,” he says.

That counters Ms Rousseff’s emphasis on policies that help the poor, although BNDES argues that such criticisms ignore its own research which shows the benefits of its programmes, especially for SMEs. It adds that borrowers such as Lojas Americanas receive money at higher rates than the TJLP, while support for JBS has mostly been in the form of equity.

Political impact
 
Arguably more serious, though, are charges that its activities distort Brazil’s macroeconomic and political landscape. Critics say Brasília uses BNDES and other state-run banks to dress up the budget deficit by having it pay dividends to the government from treasury bonds that it keeps on its books.

“You are transforming your own debt into revenue ... which is completely crazy,” says Almeida, a specialist in Brazilian government finances. BNDES denies this is a deliberate government policy.

There are also concerns that BNDES’s cheap capital might undermine the central bank’s efforts to control inflation. Its low rates mean other Brazilians have to suffer higher rates. Studies also show that donors to the ruling party tend to receive more BNDES money. The biggest donor in the 2014 election was JBS, the meatpacking group controlled by the Batista family (no relation to Eike Batista) with BNDES as a shareholder.

[...]

Under pressure over the deficit, the government last month signalled changes in BNDES’s policies. The bank said projects linked to infrastructure, innovation and the environment as well as SMEs would still receive the TJLP rate. But other sectors would receive a mix of subsidised and market rates.

Fonte: aqui

23 fevereiro 2013

Acordo de acionistas

Enquanto o estatuto social de uma companhia disciplina as regras que todos os sócios devem cumprir, o acordo de acionistas regula os interesses individuais que possam existir na sociedade. Suas consequências, contudo, não se restringem ao grupo de sócios signatários do acordo. Por disciplinar aspectos como o exercício do controle da empresa e o direito de voto, a escolha dos conselheiros de administração e a distribuição de lucros e dividendos, esse documento tem importância para todos os acionistas e potenciais investidores.

Por isso, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) recomenda que os acordos entre sócios que tratem de compra e venda de participações, preferência para adquiri-las, exercício do direito a voto ou poder de controle estejam disponíveis e acessíveis a todos os acionistas tanto na página da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na internet, como no site da companhia.

Na opinião de Pedro Rudge, sócio da Leblon Equities, é fundamental que os investidores leiam os acordos de acionistas e avaliem suas cláusulas. Principalmente porque, no Brasil, é ainda mais comum a existência de blocos de acionistas que comandam a empresa por meio desse instrumento. “A transparência na divulgação é um indicativo de como a companhia se relaciona com a comunidade financeira. O aumento do disclosure só tende a melhorar a precificação dos ativos”, ressalta.

A Instrução 480/09 da CVM, que recentemente criou o Formulário de Referência, prevê que o emissor registrado na categoria A — autorizado, portanto, a negociar quaisquer valores mobiliários em mercados regulamentados — encaminhe à CVM, por meio do Sistema IPE, acordos de acionistas e outros pactos societários em até sete dias úteis contados do arquivamento na companhia. Além disso, estabelece que qualquer alteração de suas cláusulas, extinção em função de termo ou condição resolutiva, ou celebração de novo acordo de acionistas implique a atualização do documento na autarquia.


Revista Capital Aberto

Para acessar acordos de acionistas, clique para: Natura; Cemig; Ambev.

13 novembro 2012

Ambev

A boa fase para a Ambev, que viu seu valor de mercado subir 23,2%, para R$ 228,61 bilhões neste ano, parece estar longe do fim. Se seu desempenho na bolsa continuar no mesmo ritmo, em 5 de julho estará valendo R$ 260,60 bilhões, segundo cálculos do BRASIL ECONÔMICO. Se, da mesma forma, a Petrobras mantiver o ritmo de queda verificado neste ano, a companhia chegaria na mesma data valendo R$ 260,40 bilhões, cedendo a liderança na bolsa à Ambev. A empresa, que era a quinta maior em 2007, com R$ 78,8 bilhões em valor de mercado, tirou o segundo lugar da Vale neste ano.

Fonte: Aqui

03 julho 2012

Ambev

A Ambev tornou-se a empresa mais valiosa do mercado acionário, ultrapassando a Vale do Rio Doce. A revista Exame explica isto:

Há duas explicações para a incrível valorização da empresa. A primeira é interna. A Ambev é a cervejaria mais eficiente do mundo. Para cada real que entra da venda, 48 centavos são lucro puro — margem um pouco menor que a de um iPhone, produto um tanto mais inovador que uma latinha de Skol.

O desempenho é resultado de uma cultura de alta pressão. Na Ambev, todos os funcionários têm metas e bônus anuais. Os altos executivos podem receber até 18 salários extras por ano. Por outro lado, um dia de trabalho pode chegar a 12, 14, 16 horas. (...)

A segunda explicação tem a ver com a natureza do mercado financeiro. Em períodos de incerteza na economia, os investidores procuram os papéis mais estáveis, como os de cervejarias. Suas vendas, afinal, são menos dependentes do vaivém da economia que outros mercados, como eletrodomésticos ou automóveis.



Existe outra explicação, que o texto da reportagem chega a comentar: o desempenho ruim no mercado da Vale e Petrobrás, as empresas mais valiosas do mercado até recentemente.

23 julho 2009

Ambev e Cade

Cade aplica multa recorde de R$ 352,7 milhões à AmBev

Segundo Conselho, relacionamento com bares e restaurantes induzia pontos-de-venda a manterem exclusividade

Isabel Sobral, da Agência Estado

BRASÍLIA - A Companhia de Bebidas das Américas (AmBev) foi condenada nesta quarta-feira, 22, a pagar uma multa de R$ 352,7 milhões pela execução de um programa de relacionamento com bares e restaurantes. Segundo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que aplicou a multa, o programa induzia os pontos-de-venda a manterem exclusividade ou reduzir as compras de outras marcas concorrentes da AmBev.

O relator do processo administrativo afirmou que a multa imposta à companhia é a maior já aplicada pelo Cade e também a maior já aplicada por agências reguladoras, no âmbito administrativo, a uma única empresa. Ele explicou que a fixação do valor levou em consideração a gravidade da prática, a conduta unilateral e o poder de mercado que tem a empresa, além da intenção clara da AmBev de prejudicar os concorrentes e obter vantagem.

À decisão ainda cabe recurso ao próprio Cade ou à Justiça comum. Na hipótese da empresa recorrer ao Judiciário, Furlan destacou que nos últimos anos a Justiça tem entendido que para que haja esse recurso, as empresas devem, antes, depositar em juízo os valores das multas. "Esse é o entendimento consolidado no Judiciário", disse.

Além da multa, o Cade determinou à Secretaria de Direito Econômico (SDE) que investigue as condutas de dirigentes da AmBev que foram responsáveis pela implantação do programa. A empresa foi obrigada a parar imediatamente com a prática que, segundo o Cade, ainda está ocorrendo no mercado, sob pena de pagar uma multa diária de R$ 53,2 mil. Além disso, a AmBev terá de publicar em meia página de jornal, por dois dias, em três semanas seguidas, o extrato da decisão do Cade.

O Cade condenou a AmBev pelo programa "Tô contigo", de fidelização de bares e restaurantes. O programa foi iniciado pela empresa em 2002 e em 2004 foi investigado pela SDE, e considerado uma prática anticoncorrencial. A multa imposta equivale a 2% do faturamento bruto da empresa, registrado no Brasil em 2003, ano anterior ao início da investigação.

08 maio 2009

Ambev

A InBev emergiu como um peso pesado há cinco anos, a partir da fusão da brasileira AmBev com a belga Interbrew SA, produtora da marca Stella Artois. Apesar de a base ser em Leuven, na Bélgica, a cultura dos sócios brasileiros acabou por predominar. Essa abordagem enfatiza o acompanhamento atento dos custos e um sistema de pagamento de incentivos que pode ser lucrativo se as vendas e as metas de lucro forem atingidas.

A InBev evita escritórios luxuosos e automóveis para executivos, e grupos de executivos compartilham uma única secretária. A empresa usa orçamento base zero — em que todas as despesas têm de ser justificadas a cada ano, e não apenas os aumentos de despesas. A empresa afirma ter economizado 250.000 euros (US$ 325.000) ao mandar os funcionários do Reino Unidos usarem impressões em preto e branco e nos dois lados da folha de papel, e usou esse dinheiro para contratar mais vendedores.

Gestão ao estilo AmBev causa choques na terra da Budweiser
David Kesmodel e Suzanne Vranica, The Wall Street Journal, de Saint Louis, Missouri
29 /04/ 2009 - The Wall Street Journal Americas - 1
(Colaborou Matthew Dalton)

24 julho 2007

Inbev + Bud?

O comentário sobre um acordo potencial entre a Anheuser-Busch e a Inbev (marca Brahma e Antartica) mostra que probabilidade é de 70% (Fonte: WSJ). O acordo selaria a união de uma cerveja com domínio no mercado norte-americano com a maior cervejaria do mundo. Além disto, são estimadas economias de 10 bilhões de dólares no acordo. Atualmente a capitalização do mercado é de 50 bilhões para Inbev e 38 bilhões para Bud.

03 julho 2007

Ambev também encontra erros

AmBev encontra erros em balanços
De São Paulo
02/07/2007

A AmBev encontrou falhas nas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis americanas, conhecidas como US Gaap, relativas a 2005 e 2004. Em razão disso, atrasará a entrega da documentação completa de 2006 à Securities and Exchange Commission (SEC), a comissão de valores mobiliários americana, cujo prazo terminou na sexta-feira.

A companhia não esclareceu a origem das incorreções. Apenas informou, por e-mail, que os detalhes estarão no documento (20-F, na nomenclatura da SEC) que será enviado ao regulador dos EUA. Os ajustes reduzirão em 5,8% o lucro líquido de 2005, ou em R$ 139,2 milhões. O ganho reportado no período foi de R$ 2,85 bilhões. No balanço de 2004, quando a última linha ficou positiva em R$ 1,392 bilhão, haverá alta de 4,9% - ou de R$ 80,7 milhões.

De acordo a empresa, serão preparados novos balanços em US Gaap. Já as demonstrações financeiras pela legislação societária brasileira não sofrerão alteração. A expectativa da AmBev é entregar o 20-F no prazo de extensão permitido pela SEC, de 15 dias.

Os formulários de 2006 são os primeiros a conter parecer de auditores independentes sobre a qualidade do controle das empresas de seus processos internos. Tal verificação é exigida pela Lei Sarbanes-Oxley, de 2002, após os escândalos de fraudes contábeis naquele país. A AmBev atribui a necessidade dessas correções justamente ao "aperfeiçoamento de seu controle interno, feito a partir de 2006". Segundo a empresa, esse procedimento ajudará a evitar esses erros no futuro. (GV)

Valor Econômico


Enviado por Ricardo Viana