Virou bagunça mesmo. A Cláudia Cruz e o professor César comentaram sobre o encontro de contabilidade pública em um cruzeiro. Muitos pontos interessantes foram levantados. Ok. Agora recebo um e-mail sobre o encontro da mulher contabilista também em cruzeiro. Tem alguma coisa acontecendo que eu não sei? O presidente do CFC é dono de alguma empresa dessas ou tem ações ou sei lá o que? Alguém em um cargo de grande poder decisório tem algum tipo de fetiche?
Por que vou te contar viu... Tudo bem que muita gente vai pra congresso e encontro por causa da farra, mas sempre tem aqueles o/ que querem participar, aprender, acrescentar e etc. Coquetel e farra podem fazer parte. E por favor, façam! Mas acho uma audácia ser o ponto principal. Ainda mais porque os gente-como-a-gente, que vão pagando do próprio bolsinho, com as melhores intenções, saem perdendo. Quem ganha (além dos donos do cruzeiro, dos donos do fetiche e afins) é aquele funcionário que por algum motivo é o sorteado da vez para ir pela empresa.
Agora entremos no fator mulher: por que quando o encontro é o feminino só há palestra não contábil? [Eu já me recusei a ir nesse encontro fanfarrão, sendo patrocinada, porque me senti ofendida. Encontro de contabilista com um folder da Fafá de Belém? Ahham. Ah! E as palestras eram sobre globalização ou o futuro da profissão. Algo vago para se dizer que tinha contabilidade (a palavra, ao menos) no evento. Acho que todas as palestrantes eram mulheres também. Importante, não?]. E por que na "nossa vez" tem que rolar propaganda de amor e colocar coraçõezinhos? E o mais básico: por que existe um encontro só para mulheres? Por que? Por que???
Ow, tem muita coisa nessa história de encontro que eu não entendo. Um dia vou pedir para o presidente do CFC sentar comigo e me explicar, assim, como quem estivesse me ensinando o bê-á-bá. Sorte dele que eu fui uma cidadã muito má e andei esquecendo de votar na última eleição...