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22 junho 2023

30 anos de ABC

Nossa, faz 30 anos que estamos usando o ABC. Ainda lembro do Relevance Lost, dos artigos de Cooper e de Kaplan, do livro de Gerencial deste último autor e da aversão que o sistema trouxe para os que achavam ter uma solução mais adequada para o problema de custos. 


Um estudo analisou os artigos publicados entre 1988 a 2019, constantes do Scopus. Uma conclusão importante: o sistema ainda é útil e há interesse crescente. Eis o resumo:

After more than 30 years of using Activity-Based Costing (ABC) to determine costs, just a few studies have analyzed its publications. This article aims to conduct a systematic, comprehensive literature review analyzing papers on ABC to overview what has been researched and give future research directions. The study includes descriptive, relational and content analyses of 1,260 articles retrieved from Scopus over 32 years (1988–2019). Our research shows publication trends, the most influential journals, authors and countries, citations, H-index, authorship, objectives, keywords co-occurrences, and research methods. Moreover, twelve objective categories are proposed. The results show a still-growing interest in ABC, especially in health and manufacturing, where there have been more practical applications. The case study is the most used research methodology, and the United States is the leading country regarding academic productivity and citations. The study provides useful information for professionals and business managers, and academics.

25 outubro 2011

O sistema ABC muda o foco

A Euclid Egineering fabrica peças e componentes para momtadoras de automóveis. Em decorrência de seu estudo de custeio baseado em atividades, os administradores da Euclid "descobriram que a empresa estava gastando mais com o lançamento de novos produtos do que com mão-de-obra direta na fabricação de novos produtos existentes. As despesas de desenvolvimento e lançamento de produtos existentes chegavam a 10% do total de despesas, ao passo que os custos de mão-de-obra direta representavam somente 9%. Evidentemente, no sistema anterior de custeio de mão-de-obra direta, oda atenção estava concentrada na redução de custos de mão-de-obra direta...Os custos de desenvolvimento e lançamento de produtos estavam misturados na taxa de custos gerais de produção aplicados aos produtos com base no custo de mão-de-obra direta. Agora, os administradores da Euclid reconhecem que tinham uma oportunidade de realizar uma substancial redução de custos por meio do ataque ao custo de lançamento de produtos diretamente".

A Euclid compartilhou a nova informãção produzida pela estudo ABC com clientes . A decomposição detalhada dos custos de projeto e das atividades de engenharia ajudou os clintes a analisar que certas atividades de engenharia ajudou os clientes a aalisar melhor suas escolhas, fazendo co que muitas vezes pedissem que certas atividades fossem deixadas de lado, quando seus custos superavam seus benefícios.

Fonte: Robert S. Kaplan e Robin Cooper, Cost and Effect: Using Integrated Cost Systems to Drive Profitability and Performance.

24 março 2010

ABC simplificado

Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa que objetivou verificar se as vantagens apresentadas por Kaplan e Anderson (2004; 2007), no que tange à implementação e à utilização do time-driven activity-based costing (TDABC) em relação aos demais métodos de custeio, são realmente observadas em estudos empíricos relatados na literatura. Identificaramse,ainda, as dificuldades encontradas pelos pesquisadores para aplicar o TDABC nas empresas. A pesquisa bibliográfica, de natureza qualitativa e exploratória, consistiu da análise de estudos de casos sobre aplicações do TDABC publicados entre os anos de 2004. Como principais vantagens do TDABC identificadas nos estudos analisados, estão sua integração com os ERPs das empresas e o aprimoramento das informações de custos sobre as atividades efetivamente realizadas. Contudo, alguns dos estudos relatados apresentam dificuldades observadas pelos pesquisadores durante a implementação do TDABC, principalmente em relação à formulação das time equations (equações de tempo). Apesar do limitado número de publicações existentes na literatura sobre o tema específico, pode-se concluir que grande parte das vantagens do TDABC apregoadas por Kaplan e Anderson (2004; 2007) são realmente observadas na prática. Contudo, algumas dificuldades aparentemente ignoradas pelos proponentes do TDABC já podem ser verificadas em alguns estudos. Acredita-se que, se as dificuldades e limitações são relatadas, novas pesquisas já poderiam contemplá-las e assim expandir o conhecimento sobre esta nova ferramenta. Entretanto, acredita-se que tais estudos deveriam ser mais críticos, no sentido de analisar o TDABC sob sob diferentes perspectivas, sob pena de se manter uma ferramenta gerencial pouco aplicável.


ANÁLISE DOS ESTUDOS EMPÍRICOS REALIZADOS SOBRE O TIME-DRIVEN ABC ENTRE OS ANOS DE 2004 E 2008 - Antônio Artur de Souza; Ewerton Alex Avelar; Terence Machado Boina;
Cynthia Oliveira Lara (UFMG)