Milton Maluhy Filho, do Itaú, falou sobre ética na apresentação dos resultados do banco no quatro trimestre de 2024
Ao ser questionado por jornalistas se os casos evidenciam falhas no compliance do Itaú (ITUB4), o CEO da instituição financeira disse que os gestos sinalizam justamente o contrário.
“Eu acho que isso fala bem da governança”, disse Milton Maluhy Filho, durante a apresentação dos resultados do Itaú no quarto trimestre de 2024 e ano cheio.
No caso de Alexsandro Broedel, o ex-CFO que sendo processado pelo banco por conflito de interesse. Ele é sócio de Eliseu Martins, uma das maiores referências em contabilidade do país, e que prestava serviços ao banco com emissão de dezenas de pareceres técnicos e de consultoria.
“Quando ele [Broedel] veio para o banco, já tinha uma relação de muitas décadas [com Eliseu], o que não foi declarado nem por um, nem por outro”, explicou o CEO. “Uma vez descoberto o ‘evento’, o banco tomou todas as medidas necessárias e cabíveis”.
Pelo que o executivo está falando, o caso foi descoberto agora. Uma instituição do porte do Itau não sabia que Broedel fez doutorado na faculdade e no curso onde Martins era docente. Também não sabia que eles chegaram a publicar um livro em conjunto. Realmente, não consigo deixar de imaginar que Broedel desagradou alguém muito poderoso no Itaú e agora busca vingança a qualquer custo. A tal ponto que a instituição é capaz de reconhecer falhas grosseiras na sua gestão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário