Desde a última quarta-feira, o queijo Minas artesanal foi reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O produto é fabricado desde o século XVIII, mas somente em 2002 o processo de produção artesanal foi reconhecido no Brasil pelo Iepha como patrimônio imaterial brasileiro.
A diferença entre o queijo Minas e outros queijos artesanais brasileiros está na adição de um fermento natural, que confere ao produto seu aroma, sabor, odor e textura característicos.
Com o reconhecimento do queijo, o Brasil agora conta com sete patrimônios culturais imateriais reconhecidos internacionalmente: além do queijo, a arte Kusiwa – Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi (desde 2003), o Samba de Roda do Recôncavo Baiano (desde 2005), o Frevo (desde 2012), o Círio de Nossa Senhora de Nazaré (desde 2013), a Roda de Capoeira (desde 2014) e o Complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão (desde 2019).
Como filho de um ex-fabricante de queijo, considero a notícia interessante. No entanto, confesso que desconheço os benefícios práticos de tal título, além de despertar uma curiosidade natural.
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