As regulamentações de ESG (Ambiental, Social e Governança) estão evoluindo rapidamente no mundo todo, exigindo maior responsabilidade das empresas para monitorar e reportar seus impactos ambientais. Eis aqui um exemplo de como haverá uma necessidade de harmonização nas normas que estão sendo emitidas nesse momento pelos reguladores:
No Reino Unido, a declaração das emissões de escopo 1 e 2 é obrigatória, enquanto o escopo 3, que abrange emissões indiretas na cadeia de suprimentos, é voluntário. Isso é um diferente na União Europeia (UE), da qual o Reino Unido fazia parte até recentemente, onde as regras são mais rígidas, como a CSRD (Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa), a CSDDD (Diretiva de Devida Diligência em Sustentabilidade Corporativa) e a EUDR (Regulamento Europeu de Desmatamento), que entrará em vigor em 2025.
A EUDR exige que empresas europeias garantam que suas cadeias de suprimentos sejam livres de desmatamento e que os produtos estejam em conformidade com as legislações locais, abrangendo matérias-primas como café, cacau, óleo de palma e produtos derivados. A não conformidade pode resultar em multas de até 4% do faturamento e confisco de produtos.
Para atender a essas exigências, as empresas precisam realizar auditorias internas rigorosas e adotar softwares avançados de gestão de dados e análise de riscos. Contadores desempenham um papel central no cumprimento das normas, e plataformas automatizadas de ESG serão essenciais, especialmente diante da escassez de profissionais qualificados, um desafio crescente no Reino Unido.
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