A MCE, empresa na qual a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa detém uma participação de 55%, terá contas em seis banco brasileiros que não estavam identificadas na contabilidade da empresa e onde não existe informação sobre os movimentos, apurou uma auditoria forense, avança este domingo o Observador.
A mesma publicação acrescenta que apesar da auditoria realizada pela BDO, terem começado em setembro de 2023, só em 2024, e através de um relatório do Banco Central do Brasil foi possível identificar pelo menos seis contas associadas à MCE.
Em junho o Expresso, numa investigação conjunta com a revista brasileira Piauí, tinha avançado que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa teria feito negócios com a máfia do Brasil, e teria mesmo uma dívida de 40 mil euros, ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que é considerada a maior organização criminosa brasileira.
A investigação do Expresso e Piauí referiu que um gestor da MCE, empresa que foi comprada pela Santa Casa, teria revelado, em novembro de 2023, essa dívida da empresa ao PCC.
A notícia é de junho, mas é interessante quando uma entidade do terceiro setor se envolve com uma organização criminosa. Observe que a Santa Casa foi fundada dois anos antes do descobrimento
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