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03 outubro 2024

Ameaça do Relatório de sustentabilidade para profissão contábil

De James Petersen:

As lições da história repousam sobre a quantidade e a escala de décadas de reivindicações baseadas em auditorias de demonstrações financeiras supostamente deficientes e na incapacidade das empresas e seus auditores de atenderem ao "gap de expectativas" do público investidor. Uma amostra apenas deste século já é assustadora o suficiente: Enron, WorldCom, Adelphia, Parmalat, Carillion, Wirecard... e a lista continua.

Da mesma forma, é inevitável que um número maior que zero de relatórios de Sustentabilidade e suas respectivas opiniões de garantia apresentem problemas, e alguns causarão consequências prejudiciais de magnitude dramaticamente grande. Quando isso acontecer, especialmente aqueles que atingem um público nos mercados de capitais que alegarão confiança nos relatórios, os clamores por responsabilidade ecoarão o já familiar apelo – “Onde estavam os auditores?”

Embora a maior parte dos relatórios de Sustentabilidade e garantias não causem problemas, as exceções já são visíveis. Uma lista que só crescerá em extensão e escala já chamou a atenção hostil e as sanções de reguladores e litigantes, mesmo antes da chegada das opiniões de garantia"

O primeiro exemplo citado por ele:

Em 28 de março de 2023, a SEC anunciou um acordo com a mineradora brasileira Vale S.A., pelo qual a empresa pagaria US$ 55,9 milhões para encerrar alegações de divulgações falsas e enganosas sobre a segurança de suas barragens de rejeitos tóxicos antes do colapso da barragem de Brumadinho em janeiro de 2019, que resultou na morte de 270 pessoas.

E ele continua, depois de entregar outros exemplos:

Os provedores de serviços na área de Sustentabilidade enfrentarão um ambiente de risco dramaticamente diferente à medida que seus compromissos evoluírem de consultoria e aconselhamento sobre os processos, sistemas e controles de seus clientes para registro e relatório, para opiniões reais sobre o conteúdo oferecido aos investidores.

O autor não concorda que os relatórios são de baixo risco, baseado na experiência de litígios quando se usa linguagem questionáveis, como opinião "limitada".

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