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16 setembro 2024

As finanças da OpenAI

Do português Jornal Econômico


Fundada em 2015, a OpenAI rapidamente estabeleceu-se como líder na área da inteligência artificial, nomeadamente com o lançamento do ChatGPT, uma ferramenta que revolucionou esta área tão disruptiva. No entanto, a empresa encontra-se agora numa encruzilhada financeira crítica e com a possibilidade de ficar sem dinheiro já em 2025, segundo o “El Economista”.

Uma análise do “The Information”, media especializado na análise do sector tecnológico norte-americano, antecipa que a OpenAI poderá acumular perdas de até 5 mil milhões [bilhões] de dólares. Isto deve-se em grande parte aos enormes custos associados ao treino de modelos de IA e à manutenção da sua infraestrutura. Os custos operacionais do ChatGPT são estimados em quase 700 mil dólares por dia, um número que não deixa de ser preocupante para os investidores.

O treino e a manutenção de modelos de IA são processos extremamente caros. A empresa investiu grandes somas em tecnologia de ponta e na atração dos melhores talentos do setor, o que aumentou os seus gastos para níveis vistos pelos especialistas como insustentáveis. Em 2023, prevê-se que os custos de formação possam atingir os 7 mil milhões [bilhões] de dólares, enquanto os gastos com pessoal acrescentam mais 1,5 mil milhões [bilhões] de dólares.

Apesar de ter receitas de aproximadamente 3,5 mil milhões [bilhões] de dólares, a disparidade entre receitas e despesas levou a margens de lucro consideradas insustentáveis. Mesmo com o apoio da Microsoft e o acesso com desconto aos serviços Azure, a OpenAI enfrenta uma difícil batalha para equilibrar as suas finanças.

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