Não foi o primeiro estudo, mas o famoso teste do Marshmallow parece não ter validade. Eis o resumo:
This study extends the analytic approach conducted by Watts et al. (2018) to examine the long-term predictive validity of delay of gratification. Participants (n = 702; 83% White, 46% male) completed the Marshmallow Test at 54 months (1995–1996) and survey measures at age 26 (2017–2018). Using a preregistered analysis, Marshmallow Test performance was not strongly predictive of adult achievement, health, or behavior. Although modest bivariate associations were detected with educational attainment (r = .17) and body mass index (r = −.17), almost all regression-adjusted coefficients were nonsignificant. No clear pattern of moderation was detected between delay of gratification and either socioeconomic status or sex. Results indicate that Marshmallow Test performance does not reliably predict adult outcomes. The predictive and construct validity of the ability to delay of gratification are discussed.
O
Teste do Marshmallow é um experimento psicológico conduzido
inicialmente na década de 1960 por Walter Mischel na Universidade de
Stanford. No teste, crianças eram deixadas em uma sala com um
marshmallow e tinham duas opções: comer o marshmallow imediatamente ou
esperar 15 minutos, ao final dos quais ganhariam um segundo marshmallow
como recompensa. O experimento pretendia medir a capacidade de
autocontrole e adiamento da gratificação.
As implicações do teste
sugerem que crianças que conseguiram esperar tinham, anos depois,
melhores resultados em diversas áreas, como desempenho acadêmico, saúde e
sucesso profissional. O estudo foi interpretado como uma demonstração
da importância do autocontrole e da capacidade de adiar a gratificação
para alcançar objetivos de longo prazo. O teste modificou a maneira como
educamos nossas crianças e, portanto, teve um grande impacto na vida
das pessoas. Walter Mischel já faleceu, mas no final da vida conduziu
uma pesquisa que refutava suas conclusões iniciais.
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