Os proprietários das equipes esportivas usam a ameaça de levar a sede de um time para outra cidade sob a justificativa, muitas vezes verdadeira, que estão recebendo benefícios para isso. Ou seja, dinheiro público. Tal fato parece ser comum nos Estados Unidos, conforme newsletter da Bloomberg, que diz:
Outra tradição, infelizmente, é os donos de times basicamente extorquirem suas comunidades para pagar por esses novos estádios reluzentes, ameaçando levar seus times para cidades mais acolhedoras (ou seja, mais ingênuas) dispostas a desembolsar dinheiro público em elefantes brancos. Os últimos casos aconteceram na Virgínia e em Chicago.
"Os legisladores estaduais da Virgínia fizeram algo raro," escreve Nia-Malika. "Diante da chance de trazer dois times profissionais, eles bloquearam o acordo vantajoso da arena que seria a grande conquista do Governador Republicano Glenn Youngkin. Outros legisladores e eleitores deveriam prestar atenção e reconhecer o que tem sido claramente óbvio por décadas. Os locais esportivos beneficiam os bilionários proprietários e raramente trazem os benefícios econômicos locais prometidos para as comunidades e contribuintes... se isso significa que os times vão para outro lugar, que assim seja."
Veja que isso não é novidade no Brasil. Há equipes esportivas de futebol que mudam de cidade, como o Grêmio Barueri, que chegou a transferir para Presidente Prudente. Mas a tradição local de um clube e o fato de existirem competições regionais fortes no futebol ainda é um fator que inibe essa mudança.
Sobre o uso de dinheiro público, não podemos esquecer da construção de estádios de futebol, como a polêmica da Arena Itaquera, com recursos da Caixa
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