Sobre mentiras no currículo:
O estudo da ResumeLab entrevistou quase 2 mil profissionais e descobriu que os trabalhadores mentem muito durante todo o processo seletivo de emprego. A quantidade de mentiras proferidas aumenta nas cartas de apresentação e atinge o pico durante as entrevistas.
As respostas de quando questionados “Você já mentiu em um currículo? foram:
70% dos trabalhadores confessam que mentiram nos seus currículos e 37% deles admitem que mentem com frequência. Outros 33% disseram que já mentiram uma ou duas vezes, 15% que não, mas já pensou em mentir e 5% que não e nunca pensou em mentir;
76% dos trabalhadores admitem ter mentido nas suas cartas de apresentação, com 50% deles admitindo mentir frequentemente;
80% dos trabalhadores afirmam ter mentido durante uma entrevista de emprego, com 44% daqueles que admitem mentir frequentemente.
Aqueles com mestrado ou doutorado relataram maior incidência de mentiras em seus currículos – 58% mentem com frequência e 27% mentiram uma ou duas vezes – em comparação com pessoas sem diploma universitário – 29% mentem com frequência e 42% mentiram uma ou duas vezes. Já aqueles com graduação completa foram os que menos disseram mentir: 30% mentem frequentemente e 33% mentiram uma ou duas vezes.
As principais mentiras contadas nos currículos estavam relacionadas a tornar os cargos anteriores e as responsabilidades já assumidas me mais atrativas (52%), exagerar o número de pessoas que já liderou (45%) e aumentar o tempo de emprego em determinada organização (37%). Confira outras principais mentiras que os candidatos a emprego contam em seus currículos:
atribuir a si responsabilidades que não tiveram na realidade – 52%;
fazer o cargo anterior ficar mais atrativo do que realmente é – 52%;
inventar quantas pessoas eu realmente liderei – 45%;
aumentar o tempo que estive empregado em uma organização – 37%;
mentir o nome da empresa que me contratou – 31%;
inflar métricas ou resultados que alcançou – 17%;
mentir sobre minhas habilidades – 15%;
inventar prêmios ou elogios que recebeu – 13%;
fingir ter feito trabalho voluntário – 11%;
colocar lugares onde não realmente se formou academicamente – 11%;
inventar uma experiência para preencher uma lacuna de tempo desempregado – 9%;
inventar ter conhecimentos técnicos, como saber mexer em ferramentas como Trello, Adobe, pacote Office, etc. – 5%.
Fonte: Forbes. Foto: Político cassado por mentir no seu currículo.
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