Em março de 2013, a internet ficou pior: a empresa Google, que hospeda este blog, retirou do ar o Google Reader. Era um grande fã do Reader e considerava-o um instrumento muito poderoso de produtividade e uma maneira de ler o que me interessava, ou melhor, filtrar.
Por esse motivo, li com muita atenção o texto do The Verge sobre a morte do Google Reader. David Pierce conta não somente a razão pela qual o Reader foi descontinuado pelo Google, como também mostra o nascimento desta ferramenta, em 2006. O Reader não era um sucesso da internet, pois tinha somente algumas dezenas de milhões de usuários, mas funcionava muito bem.
Com tantas notícias surgindo a todo momento, o Reader aparece quando o usuário era obrigado a digitar seus sites favoritos e a todo momento fazer atualização da página para saber se tinha algum conteúdo novo. Wetherell, um funcionário do Google, criou um programa que pudesse ler os feeds dos sites e centralizar em um único aplicativo. Ele percebeu que o Reader poderia centralizar todas as atualizações dos sites previamente cadastrados. Na cabeça da equipe que ajudou no desenvolvimento, o Reader seria uma rede social.
Mas 30 milhões de usuários não são muitos para que o Reader pudesse ser um concorrente do Facebook, que surgia então. Só que o Facebook, assim como o Instagram ou o TikTok, tem como foco os algoritmos centralizados nas pessoas. O Reader tinha o foco no conteúdo.
No lugar dele, apareceu o Old Reader, que não vingou. Nos dias atuais, eu uso muito, mas muito mesmo, o Feedly, que tem um pouco da herança do Reader. Minhas postagens neste blog são possíveis graças ao Feedly, mas no passado era a função do Reader.
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