Esta semana teremos o que talvez seja o congresso mais importante da nossa área: o Congresso USP. Ao mesmo tempo, desde o início deste ano, estou no cargo de diretor geral do congresso mais simpático da nossa área: o Congresso da UnB. Bom, uma leitura estimulante do LSE mostra que um encontro acadêmico, como um congresso, é muito importante para a difusão do conhecimento e a serendipidade. Este último termo, um palavrão, é a capacidade de descobrir coisas ao acaso.
Pois bem, os congressos acadêmicos possuem a capacidade de difundir conhecimento e proporciona, para as pessoas, a chance de descobrir coisas ao acaso. A troca acadêmica ajuda no nosso aprendizado permanente. A leitura apresenta que apesar de um congresso ser "caro", os benefícios parecem superar os custos.
Usando pesquisas já realizadas (por exemplo aqui) é possível indicar que os congressos apresentam realmente uma troca de conhecimento. Isto é importante, pois muitas pessoas acreditam que os encontros científicos possuem uma função de disseminação de conhecimento. Mas não é só isto, pois também ajuda na aprendizagem das pessoas e nos encontros "fortuitos" e "discussões espontâneas" entre as pessoas que participam. É a famosa hora do cafezinho nos congressos, que geralmente não temos nos congressos virtuais e subavaliamos quando pagamos nossa inscrição nos encontros.
As colaborações formadas durante esses eventos demonstram uma influência significativa em projetos de pesquisa subsequentes, como evidenciado pelo aumento das redes de coautoria e citações. Isso sugere que as conferências não apenas facilitam a troca de conhecimentos durante o evento, mas também fomentam conexões acadêmicas duradouras que moldam a trajetória da pesquisa além do término da conferência.
As implicações dessa pesquisa são substanciais para os organizadores de conferências, participantes e a comunidade acadêmica em geral. Não podemos, então, negligenciar a serendipidade e difusão do conhecimento.
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