Empresas como Accenture, PwC e Morgan Stanley anunciaram grandes iniciativas para fazer com que seus funcionários usem ferramentas de I.A. generativas, como chatbots e geradores de imagens. Mas mesmo nos empregadores que não introduziram essas ferramentas, muitos funcionários as estão usando - e talvez não estejam mencionando isso.
Em uma pesquisa com 4.491 trabalhadores de colarinho branco realizada pela empresa de consultoria Oliver Wyman, 39% dos que usam ferramentas de I.A. generativas disseram que o fizeram sem o conhecimento do empregador nos últimos três meses.
Há riscos se os funcionários usarem essas ferramentas sem treinamento, inclusive de compartilharem dados privados da empresa ou não entenderem que as ferramentas de I.A. podem produzir trabalhos imprecisos. (Veja: o advogado que acabou citando casos judiciais inventados em um relatório jurídico).
Mas também pode haver potencial. Em um relatório desta semana, a McKinsey estimou que a I.A. generativa poderia acrescentar de US$ 2,6 trilhões a US$ 4,4 trilhões à economia global. A pesquisa analisou 63 casos de uso de I.A. generativa em 850 ocupações, descobrindo que 60% a 70% de todas as tarefas de trabalho poderiam ser automatizadas pela tecnologia disponível atualmente.
"O interesse dos funcionários, especialmente entre as gerações mais jovens, provavelmente está à frente de muitos de seus gerentes", disse Ana Kreacic, diretora de operações do think tank da Oliver Wyman, em um e-mail para o DealBook. "Algumas organizações estão liderando e outras estão se atualizando, mas leva tempo para que as melhores práticas evoluam em diferentes setores."
Fonte: NYT newsletter
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