O principal executivo da PwC da Austrália, Tom Seymour, renunciou diante de um escândalo de vazamento de informações fiscais. Aparentemente a empresa violou algumas regras básicas sobre compartilhar planos do governo da Austrália que eram confidenciais e que favoreciam uma possível evasão fiscal nas empresas.
Uma entidade do governo da Austrália, o Tax Practitioners Board Conduct Committee, parece estar dividindo informações com a empresa de auditoria e, alguns dos membros, supostamente recebendo pagamento da PwC.
Em um dos documentos, consta o seguinte trecho:
A Junta de Praticantes Fiscais (TPB) constatou que o Sr. Collins [um funcionário da TPB] violou o Código de Conduta Profissional legislado (Código) por não agir com integridade e por não ter colocado em prática arranjos adequados para gerenciar conflitos de interesse que surgiram em relação às suas atividades como agente tributário registrado. A TPB também impôs um período de dois anos durante o qual o Sr. Collins não pode se inscrever novamente.
Em relação à PwC, em 16 de novembro de 2022, após concluir uma investigação, a TPB decidiu impor uma ordem à PwC nos termos da seção 30-20 da Lei de Serviços de Agentes Tributários de 2009 (TASA). A TPB constatou que a PwC violou o Código legislado, por não ter colocado em prática arranjos adequados para gerenciar conflitos de interesse que surgiram em relação às suas atividades como agente tributário registrado.
Isto lembra o escândalo do PCAOB, entre a entidade e a KPMG, nos Estados Unidos.
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