Várias universidades no Reino Unido estão enfrentando investigações sobre a inflação de notas, segundo a agência reguladora Office for Students (OfS). Em um relatório publicado pela agência, descobriu-se que cerca de um terço das universidades britânicas têm uma proporção significativa de alunos com notas mais altas do que o esperado, o que sugere uma possível inflação de notas.
Um dado revelador mostra que em uma década o número de formados de "primeira classe" mais que dobrou - de 15,7% em 2010-2011 para 37,9% em 2020-2021.
A OfS está agora pedindo que as universidades expliquem as razões por trás da inflação de notas e apresentem um plano de ação para lidar com o problema. O relatório da agência também destacou que a inflação de notas pode ter um impacto significativo na qualidade do ensino e na reputação das instituições de ensino superior.
O aumento nas notas também pode afetar a capacidade das universidades e o mercado de trabalho de distinguir entre os alunos com desempenho excepcional e os alunos com desempenho medíocre.
A OfS afirmou que, embora haja uma série de fatores que possam levar à inflação de notas, como a melhoria na qualidade do ensino e o aumento da eficiência na avaliação, é importante garantir que os padrões acadêmicos sejam mantidos.
A agência também destacou que, embora seja importante que as universidades busquem a excelência acadêmica, elas também devem garantir que os alunos sejam avaliados de forma justa e transparente. Isso pode ser alcançado por meio do uso de avaliações externas, incluindo exames padronizados e a colaboração com outras universidades para compartilhar as melhores práticas e aprimorar o processo de avaliação.
Durante a pandemia este problema pode ter aumentado. Na Inglaterra, assim como em muitos países, introduziram medidas para mitigar o impacto de interrupções nos estudos dos alunos.
Será que esta também é uma realidade brasileira?
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