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05 dezembro 2022

Problemas contábeis no clube Juventus, da Itália - Parte 2

De fato, de acordo com La Gazzetta dello Sport, 23 jogadores que assinaram acordos para reduzir seus salários, a fim de ajudar o clube em um período extremamente difícil, teriam recebido esse dinheiro “no black."

Isso significaria que os jogadores e a Juventus evitaram pagar impostos sobre essas somas, enquanto o clube também teria falsificado seus livros para parecer equilibrado. Com a Juve é uma empresa de capital aberto com obrigações legais para com o mercado de ações, qualquer evidência disso seria classificada como fraude financeira. (...)

Jornal italiano Il Fatto Quotidiano alegou que 17 jogadores estavam envolvidos nesses pagamentos salariais "secretos", com o relatório insistindo que esses valores totalizavam quase € 60 milhões (US $ 63,22 milhões).

Acredita-se que a questão tenha começado em outubro, quando a Guardia Di Finanza - polícia financeira da Itália - encontrou um documento assinado por Cristiano Ronaldo [foto, com o ex-presidente] e a Juventus prometendo pagar ao jogador de Portugal 19,9 milhões de euros (20,97 milhões de dólares), mesmo que ele tenha deixado o clube.

Essa quantia não foi registrada nas demonstrações financeiras da Juve e o Ministério Público de Turim pediu a Ronaldo que esclarecesse a situação, mas, segundo ele La Stampa, ele se recusou a fazê-lo.

Particularmente chocante tem sido o fluxo constante de transcrições de escutas telefônicas que foram divulgadas à mídia, uma ocorrência comum na Itália. Isso ocorre porque a Itália - ao contrário do Reino Unido ou dos EUA - não possui um sistema de jurados, o que significa que a divulgação pública de tais evidências não pode causar influência indevida em um caso. (...)

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