O AccountingWeb traz um texto relacionando o colapso da FTX com a auditoria. Mas como lembra Philip Fisher, o autor do texto, nenhuma das Big Four estava envolvida no problema. O que talvez seja algo estranho em razão dos últimos escândalos contábeis de grande porte, com a excesso de Madoff.
Entre os problemas contábeis encontrados na empresa FTX destaca-se a questão da entidade. Parece que o executivo maior da empresa tratava o dinheiro da FTX como seu, usando o dinheiro para comprar imóveis na Bahamas e nas apostas em criptomoedas da Alameda Research.
A responsabilidade pela auditoria era da Armanino e Prager Metis. Não é um nome conhecido no mercado. Mas assim como o auditor de Madoff era desconhecido, a presença desta empresa pode ter facilitado a fraude. Afinal um empresa com ativos de bilhões de dólares poderia ser auditada por alguém sem reputação? Mas seria isto mesmo? Veja o que diz o texto:
Armanino é uma das 25 maiores empresas independentes de consultoria em contabilidade e negócios nos Estados Unidos, com 21 escritórios geralmente pequenos em todo o país, mas principalmente na Califórnia.
Eis o que diz a empresa:
Com Armanino pode-se pensar estrategicamente e fornecer informações sólidas que levem a uma ação positiva. Abordamos não apenas seus problemas de conformidade, mas também seus desafios comerciais subjacentes.
Já a Prager Metis “é uma empresa internacional de consultoria e contabilidade com mais de 100 parceiros e diretores, mais de 600 membros da equipe e 24 escritórios em todo o mundo”.
Não eram tão pequenos assim os auditores da FTX.
(É interessante notar que no verbete da FTX na Wikipedia a palavra "audit" não era citada até o dia de hoje)
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