Notícia do The Guardian: A Nova Zelândia aprovou um projeto de lei onde memorandos rebuscados devem ser banidos da burocracia. A lei, denominada de Lei da Língua Simples, exige que os funcionários públicos usem linguagem simples e de fácil compreensão na comunicação com o público. Isto ocorreu na semana passada.
O objetivo é que a comunicação do governo com o público seja mais fácil, especialmente para as pessoas que usam o inglês como segunda língua, pessoas com deficiência ou baixo nível de educação. Apesar de parecer razoável, a proposta teve muita discussão. Há um medo de que a exigência crie mais burocracia.
Mas o defensores entendem que pode economizar dinheiro e tempo. Além de melhorar o acesso do público aos documentos. Quando a comunicação é difícil, as pessoas não entendem e não se envolvem com os serviços disponíveis, perdendo confiança no governo.
No Brasil, o TCU aprovou que as contas sejam apresentadas segundo o relato integrado. Entre as exigências, que a linguagem fosse mais acessível. Uma oportuna dissertação de mestrado de Mariana Azevedo, orientada pela professora da UFF Mariana Bonfim, mostrou que os relatórios ficaram mais complexos. Ou seja, ocorreu o oposto ao declarado pelo TCU.
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