No final de agosto, foi divulgado um documento redigido pelo Word Business Council for Sustainable Development (WBCSD), pelo Principles for Responsible Investment (PRI) e pelo Intenational Federation of Accountants (IFAC). A primeira entidade reúne executivos; a segunda, é uma rede de investidores, sob a coordenação da ONU. O IFAC é a entidade que congrega profissionais contábeis. Estas três entidades elaboraram um documento que foi assinado por 65 organizações, pedindo o alinhamento na regulação sobre sustentabilidade.
A lista das 65 inclui empresas de auditoria (Big Four, BDO e GT), grupo de investidores e empresas. O termo da declaração pede que o ISSB, a SEC dos Estados Unidos e a Comunidade Européia possam evoluir nos relatórios com informações sobre a sustentabilidade. O texto deixa claro que os rascunhos atuais não são tecnicamente compatíveis em termos de conceitos, terminologias e métricas.
Há uma solicitação que seja evitado a "fragmentação regulatória e de definição de padrões", com o alinhamento solicitado.
Este é um documento interessante por várias razões. Inicialmente é importante destacar que o WBCSD tem uma elevada concentração de membros europeus. Mas a entidade já foi denunciada no passado, pelo Greenpace, por ser um dos principais atores responsáveis por impedir que as sociedades mundiais enfrentem as mudanças climáticas, sendo dominado por empresas de energia não renovável e poluidoras. Isto foi em 2011.
Não reconheci nenhum participante brasileiro; como o Brasil faz parte do IFAC, talvez possamos dizer, forçando muito, que esta participação é indireta.
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