Será que o fato de estarmos vendo os atletas - e isto inclui seu rosto e sua pele - afeta nossa percepção sobre o desempenho?
Parece que sim. Uma empresa usou imagens de um jogo de futebol e transformou as imagens da vida real de tal forma que os participantes de um experimento não conseguiam identificar a raça e o gênero.
Para um grupo de 47 fãs de esportes foi mostrado dois minutos de um jogo de Copa do Mundo, entre Senegal e Polônia. A maioria (70%) afirmaram que os jogadores de Senegal eram atléticos e rápidos. Para um segundo grupo, foi mostrado o vídeo sem a identificação de raça e gênero (vide figura). O resultado (via aqui) foi que 62% afirmaram que os jogadores da Polônia eram mais atléticos.
Isto mostra que os jogadores negros são percebidos de maneira diferente.
O estudo também usou um jogo de futebol feminino versus de uma liga do futebol inglês. Sem tratamento, as pessoas afirmaram que o jogo dos homens era de maior qualidade, 57 versus 43%. Mas quando a imagem recebeu um tratamento, para impedir a identificação de gênero, a partida das mulheres era considerada de maior qualidade: 59 a 41%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário