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31 agosto 2022

Fadiga de reuniões

 

Profissionais em modelo híbrido passam duas horas ou mais em videoconferências todos os dias. Uma pesquisa global feita pela Dimensional Research e encomendada pela empresa de tecnologia Cisco com 1.408 executivos de companhias no mundo todo indicou que o excesso de reuniões é um dos motivos que está levando 42% dos profissionais a planejarem deixar o emprego atual nos próximos 2 anos.

Com o trabalho híbrido e remoto, as conversas que eram antes feitas num café ou no corredor viraram reuniões virtuais. E o levantamento mostra como a fadiga das videoconferências prejudica os funcionários, pessoal e profissionalmente. “O principal problema do novo modelo de trabalho remoto e híbrido não é o excesso de reuniões, mas principalmente a sequência de reuniões, uma atrás da outra, sem intervalo”, diz Marcelo Moreira, líder de Engenharia de Colaboração da Cisco América Latina.

Falta tecnologia apropriada

A falta da tecnologia apropriada para as chamadas também é negativa. Quase 70% dos entrevistados usam laptops para participar de reuniões, o que, segundo o especialista, não é o equipamento mais adequado por questões ergométricas, além de causar frustração com má qualidade de áudio e vídeo e ruído de fundo.

Menos da metade dos entrevistados disseram ter a tecnologia necessária para trabalhar remotamente. “A pesquisa mostra que 8 em cada 10 profissionais afirmam terminar o dia de trabalho com dores de cabeça, no pescoço ou ombros, entre outras reclamações relacionadas à saúde física”, diz Moreira.

Com o tempo, esses problemas físicos também podem se tornar questões de saúde mental. “Com isso, o profissional perde o engajamento e a produtividade, afetando as demandas do trabalho.” (...)

Fonte: Forbes

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