Já falamos no passado sobre Allen Weisselberg (aqui, aqui e aqui). Ele foi CFO da Organização Trump, responsável pelas finanças dos ex-presidente. Em 2021, Weisselberg renunciou do cargo e na semana passada declarou culpado de crimes como evasão e fraude fiscal.
Mas além da condenação, Weisselberg será testemunha no caso contra a Organização Trump, que também será julgada por fraude fiscal. E isto deve ocorrer em outubro. Como recompensa, Weisselberg terá uma redução na pena de prisão. Mas terá que pagar os impostos em atraso.
Em 2018, o presidente concedeu a Weisselberg imunidade em razão dos pagamentos realizados por Cohen para a atriz Stormy Daniels, que parece ter tido um caso com Trump. Mas a condenação agora é diferente.
O crime agora é um esquema de evasão fiscal, onde a Organização Trump evitava pagar uma remuneração de mercado para executivos, mas oferecia uma compensação paralela, não informada, que incluía moradia, mensalidades de escolas públicas e dinheiro para as despesas pessoais. Isto reduzia a carga tributária.
Parece a versão moderna de Al Capone. Se não for possível pegar o mafioso pelos crimes, pegue pela fraude fiscal.
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