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11 fevereiro 2022

Finanças pessoais: tudo deve ser pago duas vezes

 


Em finanças pessoais é importante lembrar de um conceito importante para alguns produtos que compramos: devemos pagar duas vezes. Considere dois exemplos dados no site raptitude

O primeiro, você comprar o livro Moby Dick por dez reais em um sebo. Parece que este seria o único valor que gasto por você. Mas para que o livro tenha seu valor, você precisa ler. Este é o segundo preço: as várias horas dedicadas a leitura sobre a caça de uma baleia. E este tempo tem um custo. Assim, o livro Moby Dick possui dois preços pagos: do livro e do tempo consumido na leitura.

Pensar em um livro desse jeito torna mais real o efeito da compra de um livro. Geralmente quando compramos livros temos o hábito de pensar no potencial prazer da leitura, mas esquecemos que há um custo, sob a forma de deixar de assistir uma série no streaming, conversar com amigos, dormir ou trabalhar. Se ao tomarmos a decisão de compra do livro pensarmos realmente no seu segundo custo, talvez a ideia de comprar Moby Dick não seja tão razoável para alguns.

Há diversos outros exemplos, mas cito aqui a assinatura de um serviço de streaming. Você paga um valor mensal e este é o primeiro custo. Ao usar o serviço chegamos ao segundo custo: as horas que passamos na frente da televisão tem o seu preço.

O site Raptitude manda você pensar na sua casa e notar a presença de diversos produtos ou serviços que você pagou o primeiro preço, mas não o segundo: livros ainda não lidos, assinatura que você não usufrui, jogos não jogados, mensalidade da academia que você não vai, produtos ainda na caixa, entre outros.

Continuamos pagando o primeiros preço, criando uma dívida enorme referente ao segundo preço.

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