A Suécia tem a tradição de fazer um teste de QI para aqueles que fazem o serviço militar obrigatório. Como esta é uma tradição, o país tem uma base de dados sobre os resultados do QI, o que permitiu que pesquisadores fizessem uma relação entre o valor obtido no teste e diversas variáveis. A tabela a seguir, que encontrei em uma discussão sobre famílias grandes é bastante reveladora:
Na primeira coluna, algumas profissões. Depois o valor obtido para liderança, teste cognitivo, renda, anos de escolaridade, trabalho e número de observações. É importante destacar que o valor médio é de 5, sendo que um valor de 7 corresponderia a uma pontuação de 115 no QI médio. A escala do teste varia entre 1 a 9. Os dados são de 2011 e incluem pessoas entre 18 a 65 anos. Um resultado que destaca é o escore obtido pelos políticos. Um membro do parlamento tem uma nota de 6,6 e 6,4 nos testes, um valor bem elevado, que perde para executivos de grandes empresas somente (e médicos, considerando a segunda nota somente). Os políticos possuem uma hierarquia: os políticos parlamentares saíram melhor no QI que os prefeitos e os políticos municipais. Mas veja também que a escolaridade não é importante, já que os parlamentares possuem 14,8 anos de escolaridade média, contra 20,4 anos dos economistas e cientistas políticos. Mas os acadêmicos, apesar de estudarem mais, ganham menos e não tiveram um desempenho muito elevado em liderança (mas saíram bem no teste cognitivo). O resultado da escolaridade parecer ir contra a teoria do capital humano, mas isto é outra conversa.
Moral da história: os políticos são mais inteligentes do que transparecem.
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