A contabilidade depende dos números. É óbvio. E o desenvolvimento dos algarismos está vinculado a adoção da mensuração do patrimônio por parte do ser humano.
Entretanto, as pessoas possuem uma grande dificuldade em usar adequadamente os números, fenônemo chamado de Innumerancy, por John Paulos. Mas associado a esta dificuldade há outro aspecto: a grande utilização dos números na nossa vida diária. Eis um relato importante:
Brian Butterworth decidiu descobrir quantos números a pessoa média encontra em um dia. (...) Ele passou o dia como sempre, mas acompanhou a frequência com que via ou ouvia um número, fosse um símbolo, como 4 ou 5, ou uma palavra como "quatro" ou "cinco". Ele folheou o jornal, ouviu o rádio, saiu para fazer compras (tomando nota de etiquetas de preço e placas de carros) e, finalmente, sentou-se para calcular um total geral.
“Gostaria de adivinhar?” Ele me pergunta quando falamos via Zoom algumas semanas depois. Perigo que seja bem para as centenas, mas admito que nunca pensei nisso antes. Ele diz: “Eu acho que experimentei cerca de mil números por hora. Mil números por hora são dezesseis mil números por dia, cerca de cinco ou seis milhões por ano. . . . São muitos números."
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