O Princípio de Planck, que homenageia o cientista de mesmo nome, afirma que uma mudança na ciência acontece quando os velhos cientistas morrem. Uma nova verdade não irá mudar a mente dos atuais cientistas. Mas os jovens, acostumados a esta nova ideia, irão substituir os antigos e promover a mudança.
Assim, o progresso da ciência ocorre não pelo convencimento das pessoas. Raramente "Saulo se torna Paulo", lembrando de São Paulo, que foi convertido ao cristianismo (a nova ideia). Ou como lembra a wikipedia: a ciência avança a cada funeral.
Isto ocorreu na contabilidade? Provavelmente a renovação promovida nos anos 60/70 na Universidade de São Paulo contou com o vácuo de pesquisadores com influência italiana. A renovação quantitativa nos Estados Unidos foi acompanhada desta renovação. Lembro também do impacto da renovação provocada pelo professor Corrar, em métodos quantitativos no Brasil, quando incorporou novas ideias de pesquisa, na pós-graduação brasileira.
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Um outro momento que vale a pena ser citado é a influência dos professores Broedel na abordagem da teoria positiva e Gilberto Martins no ensino de métodos de pesquisa. Ambos da USP no início dos anos 2000.
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