Nos dias atuais, o governo cobra impostos de quase tudo. Mas no passado, a cobrança de impostos era algo mais difícil e alguns impostos cobrados eram realmente peculiares. Eis uma lista inicial.
ÓLEO DE COZINHA
Onde foi cobrado: Egito antigo
Razão: Uma forma de reduzir a utilização do óleo. O súdito teria que comprar um óleo de cozinha novo, pagando os impostos
URINA
Onde foi cobrado: Roma, imperador Vespasiano
Razão: A amônia proveniente da urina era muito usada em diversos processos. Os compradores de urina compravam a urina para, por exemplo, produzir lã. Há uma frase, Pecunia non olet (dinheiro não fede) que é atribuída ao próprio Vespasiano
SOLTEIROS
Onde foi cobrado: Roma, durante o reinado de Augusto. Mas também Inglaterra no século XVII e URSS após 1941
Razão: enquanto recompensava as famílias com três ou mais filhos, Augusto penalizava os solteiros. Na URSS a razão era combater o declínio demográfico
COVARDES
Onde foi cobrado: Inglaterra medieval
Razão: um convocado para lutar em uma guerra, poderia escapar pagando um valor, chamado de “imposto dos covardes”. Muitas vezes era cobrado mesmo o país não estando em guerra.
INIMIGOS
Onde foi cobra: Inglaterra, entre 1653 a 1658
Razão: o imposto era cobrado pois o reino precisava financiar a milícia que era usada contra os conspiradores
BARBAS
Onde foi cobrado: Rússia, de Pedro, o Grande (vide a série The Great) (foto)
Razão: tentativa de adotar hábitos ocidentais. Os mais pobres podiam usar barba por apenas dois copeques por ano e os mais ricos pagavam 100 rublos. Quem sonegasse teria a barba cortada pela polícia.
JANELA
Onde foi cobrado: Inglaterra, a partir de 1696
Razão: taxar as pessoas conforme sua riqueza. Se uma casa tivesse mais janelas, a pessoa teria que pagar mais impostos, pois seria mais rico. Problemas com a definição de janela e o fato de que os donos começaram a “fechar” as janelas para reduzir o imposto. Foi revogado em 1851.
Baseado aqui
Na China do século XX, os casais que tivessem mais de um filho pagavam multa (não imposto), mas não deixa de ser uma receita para o Estado...
ResponderExcluirFiquei pensando no frio da Rússia e o imposto sobre a barba!
E o imposto dos covardes poderia ser também o da "filosofia": melhor escapar fedendo que morrer cheiroso!