Há alguns anos, a KPMG contratou funcionários da entidade responsável pela fiscalização dos trabalhos de auditoria nos Estados Unidos. Na época, a KPMG estava com um problema sério de qualidade nos serviços executados. O problema é que os funcionários contratados levaram consigo algumas informações sigilosas sobre a fiscalização que iria ocorrer nos meses seguintes por parte do antigo empregador, a PCAOB.
Depois do escândalo e a comprovação da atitude um pouco desonesta da Big Four, a justiça começou a julgar os responsáveis pelo caso. Eis um resumo das condenações até o presente momento:
David Britt - ex-sócio da KPMG, pegou seis meses de prisão domiciliar e será banido para Austrália. O juiz entendeu que Britt cometeu um crime grave, mas não teve ganho pessoal direto. Britt declarou culpado há um ano. Foi o único ex-executivo da KPMG que não foi para prisão.
Cynthia Holder - ex-funcionária do PCAOB e depois ex-diretora da KPMG. Foi condenada a oito meses de prisão em agosto de 2019. Declarou culpada. Cumpriu pena em uma prisão de segurança mínima, no Texas e foi libertada em junho de 2020.
David Middendorf - ex-funcionário da KPMG, condenado a um ano e um dia de prisão. Está apelando da condenação.
Thomas Whittle, ex-funcionário da KPMG, cooperou com as investigações e aguarda sentença
Brian Sweet, mesmo caso do anterior. Aguarda sentença.
Jeffrey Wada - que entregou as informações para a KPMG, foi condenado a nove meses e está apelando da condenação.
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