Um investigação realizada por um pool de órgãos de imprensa trouxe alguns casos sobre a lavagem de dinheiro no mundo. No Brasil, o resultado foi publicado na Piauí. Eis uma amostra:
No fim de 2014, os Schahin, tradicional família da elite paulistana, intuíam o pior para os negócios do clã. Ainda em seus primórdios, a Operação Lava Jato já apontava suas armas para o que considerava indícios de propinas milionárias nos contratos do grupo Schahin com a Petrobras. Na Câmara, os deputados se articulavam para criar uma CPI que investigasse desvios na estatal – a comissão começaria os trabalhos no início do ano seguinte. Enquanto isso, a Polícia Federal e o Banco Central investigavam irregularidades contábeis no banco da família, incluindo o sumiço de 90 milhões de dólares de uma conta na Suíça.
O grupo Schahin, que reunia todos os ramos de negócios do clã, da construção civil à exploração de poços petrolíferos, vivia uma crise sem precedentes. Foi nesse contexto que, em 13 de novembro de 2014, a South Empire International, uma subsidiária do grupo Schahin no estado norte-americano de Delaware, transferiu de sua conta no Deustche Bank a quantia de 6,2 milhões de dólares para uma conta no JPMorgan Chase & Co., em Nova York, controlada pela empresa canadense Ribas do Rio Pardo S.A.. Outros três depósitos seriam feitos entre essas mesmas contas nas semanas seguintes: 2,5 milhões de dólares em 2 de dezembro, 10 milhões de dólares no dia 17 daquele mês e 11,15 milhões de dólares em 20 de janeiro de 2015. Um total de 29,9 milhões de dólares, ou 158 milhões de reais no câmbio atual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário