Em Como ler um estudo científico, Carl Zimmer, do New York Times (tradução publicada no domingo pelo Estado de S Paulo) dá algumas dicas sobre o assunto. Começa destacando a grande quantidade de artigos existentes, fala da revisão por pares, indica seguir o twitter dos pesquisadores, entre outras coisas. Gostei da seguinte parte:
As exigências da revisão por pares - satisfazendo as demandas de vários especialistas diferentes - também podem dar ainda mais trabalho para compreender o que está escrito. Os periódicos podem piorar a situação exigindo que os cientista cortem seus artigos em blocos, alguns dos quais passam a fazer parte de um arquivo suplementar. Ler um artigo pode ser como ler um romance e perceber, apenas no fim, que os capítulos 14, 30 e 41 foram publicados separadamente.
Duas observações sobre o artigo. Em primeiro lugar, muitos artigo merecem e deveriam ser cortados. Há muita palavra desnecessária. Na nossa área é bem razoável imaginar um artigo com sete páginas. (Recentemente o Congresso USP abriu um espaço para publicação de texto com até 1500 palavras. Parabéns!!!)
Outro ponto é que muitos periódicos estão exigindo dos autores um resumo simplificado do texto. Isto é ótimo. Siga o site do AEA, que publica alguns dos artigos em linguagem bem acessível. Ou o VoxEU.
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