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24 maio 2020

Padronização: o caso ISO - 3

 
Qual o interesse em estudar o caso da ISO? A padronização e suas diversas formas (convergência, harmonização, endosso) interessa para entender o que estamos vivendo na contabilidade nos últimos anos. Se você leu as postagens anteriores sobre a ISO (aqui e aqui) pode ter percebido algumas semelhanças entre a ISO e a Fundação IFRS, nos aspectos positivos e negativos. 



Ambas são entidades do terceiro setor, independente dos governos. Mas para que um norma seja legitimada é necessário que os governos (e suas entidades nacionais) reconheçam a expertise da entidade. O ISO é mais antigo e suas normas são reconhecidas assim que publicadas em quase todo mundo. A Fundação IFRS é mais recente e não possui a mesma força na aceitação das suas normas.

Ambas necessitam de recursos para tocar suas atividades. Para isto, aceitam o apoio de empresas que possuem um interesse claro na norma que está sendo produzida. O que significa que nem sempre há uma isenção adequada. Ambas são eurocêntricas, já que a sede está na Europa e esta possui uma grande representatividade no processo decisório.

Veja que o processo de produção de uma norma é aproximadamente igual. Mas as normas da ISO são constantemente revistas, o que não ocorre necessariamente com a Fundação IFRS (nota: isto é um elogio para a Fundação).

Para quem não ficou convencido, note que a ISO já andou ciscando em normas contábeis. Leia aqui e aqui

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