No Brasil também existe divergência no tratamento contábil por parte das instituições financeiras, conforme informou o jornal Valor Econômico (Bradesco e Santander têm uma visão divergente de provisões, Talita Moreira/Flávia Furlan e Álvaro Campos, 4 de maio de 2020, p C8). Enquanto o Bradesco aumentou as provisões em 2,7 bilhões de reais em razão de um possível aumento na inadimplência, o Santander não fez nada. O banco espanhol decidiu manter como está, enquanto não tem uma maior clareza sobre o cenário.
A decisão fez o Bradesco reduzir o lucro e o retorno do patrimônio; já o Santander teve um aumento no resultado líquido.
Se a crise for dura como o Bradesco imagina,provavelmente o Santander terá de elevar suas provisões mais adiante. Se não for tão dramática assim, o banco da Cidade de Deus poderá desfazer suas reservas, mas o impacto no resultado deste trimestre está dado.
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