O Covid fez mais uma vítima: o acordo entre as fabricantes de aviões Embraer e Boeing está desfeito. Este acordo surgiu depois que a Airbus adquiriu a fabricante canadense Bombadier. Nos últimos meses, a Boeing enfrentava problemas sérios de reputação (queda de aviões), atrasos e cancelamento de encomendas. A crise das cias aéreas parece que foi o ponto final.
A Boeing acusou a Embraer de não cumprir o combinado para fechar o acordo. A empresa brasileira julga que a Boeing cancelou o acordo de forma indevida, arrumando justificativas.
Fontes da indústria dizem que a Boeing estava interessada na Embraer principalmente pelo acesso a engenheiros de baixo custo e novas opções de fabricação, mas agora está pensando em cortar 10% de sua força de trabalho enquanto também procura ajuda federal dos EUA para o setor aeroespacial.
Segundo a Reuters, há uma multa de 100 milhões de dólares, mas parece que a Embraer quer mais, alegando que foi prejudicada nas vendas dos jatos E2. A agência Estado afirma que
A Embraer, que informou acreditar estar em conformidade com suas obrigações no acordo e ter cumprido com todas as condições necessárias até a data de ontem (prazo final para conclusão), disse que buscará todas as medidas cabíveis contra a Boeing pelos danos sofridos.
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