A empresa fundada em 2003 pelo sul-africano naturalizado americano Elon Musk – que já tinha vendido o PayPal para o e-Bay por mais de US$ 1 bilhão – abriu capital na NASDAQ em 2010. Além de operar num setor intensivo em capital, a empresa demanda uma dose extra de CAPEX para continuar evoluindo com os modelos e suas funcionalidades, como os carros autônomos, as baterias e os supercarregadores, e oscila entre prejuízo e lucro. Por outro lado, tem conseguido superar uma série de dificuldades operacionais na fabricação dos veículos. Além disso, seu produto tem um apelo excepcional: são carros bonitos, rápidos, arrojados e acessíveis a bolsos que podem pagar a partir de US$ 35 mil, preço médio de venda de carros novos nos Estados Unidos. A demanda é crescente, o que prova que o conceito funciona: quem quiser comprar um Tesla hoje entra no site, monta seu carro e precisa esperar de 5 a 7 semanas para a entrega.
No fechamento do dia 4/2/2020, o valor de mercado da empresa apontou US$ 160 bilhões. No final de 2019, esse mesmo valor era de US$ 75 bilhões. O que aconteceu? No dia 29/1, a empresa anunciou que teve o segundo trimestre consecutivo de lucro, e prometeu entregar 500 mil veículos durante o ano de 2020 – número que também foi prometido em 2018 e 2019, porém sem sucesso. Foi suficiente para quem estava vendido, esperando um resultado pior, cobrir suas posições. Mas o que fez o valor da empresa pular mesmo foi o tal FoMO. Prova disso é que, nesse dia, digitando as palavras “Should I…” no Google, o buscador completava automaticamente a pergunta: “…buy Tesla stock?”.
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