Na coluna do jornal Financial Times, Pilita Clark defende que você não deveria esperar por alguém: "quando alguém faz você esperar, por que não ir embora?". A ideia realmente é interessante. Mais interessante é um caso narrado por ela:
Hendry é um ex-gestor de fundos que certa vez voou do Reino Unido até o Brasil para se encontrar com o presidente de uma companhia em que um de seus fundos havia assumido uma participação de quase 5%. Ao chegar, tomo um chá de cadeira em uma sala com paredes de vidro de onde podia ver o CEO, segundo ele contou depois em um site dedicado a investimentos, o Value Walk. A certa altura, uma jovem sem experiência no negócio apareceu na sala para dizer que o presidente executivo estava ocupado, mas que ela poderia responder às suas perguntas.
Furioso, Hendry sacou seu telefone e disse a ela que tinha seu operador a "uma discagem" e que poderia vender 1% de participação a cada cinco minutos que ele tivesse de ficar esperando o chefe. "Ele não veio e então eu disse ´dane-se´, e vendi. Ainda bem que o fiz, porque a ação acabou se mostrando um fisaso", diz Hendry
Deixar alguém esperando pode ser uma forma de emitir uma sinal de desagrado. Mas também pode ser uma forma de mostrar um poder de alguém. Mas como diz Clark
Basicamente, o melhor argumento para ir embora é a profunda satisfação em se manter a dignidade
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