Fernando Torres, em Reflexões sobre o prospecto da oferta inicial de ações da XP, Valor Econômico em 10 de dezembro, chama a atenção para alguns aspectos da operação:
1. A sede formal da XP é nas Ilhas Cayman, um paraíso fiscal.
2. A estrutura societária permite que alguns minoritários controlem a entidade através da quebra da regra "um voto, uma ação". Isto significa que alguns acionistas são mais acionistas que outros.
Torres lembra também que no Conselho de Administração tem a presença da ex-presidente da CVM, Maria Helena Santana, que muito defendeu a regra de "um voto, uma ação" no Brasil.
O valor da empresa realmente pareceu exagerado. Mas este é o mercado exuberante, nem sempre racional.
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