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03 outubro 2019

Thomas Cook e seu auditor

Recentemente, a empresa de viagens do Reino Unido, Thomas Cook, faliu. Geralmente quando isto ocorreu, os olhares foram para o relatório do auditor. A fiscalização daquele país, o Financial Reporting Council, começou analisar o papel da empresa de auditoria, a EY, na última demonstração contábil.

A empresa tinha quase 180 anos de existência, com nove mil funcionários e 150 mil turistas britânicos, no momento do problema. E três diretores financeiros nos últimos dois anos. E talvez com incentivos para recebimento de grande bônus.

A investigação não significa que o auditor tem culpa. Talvez tenha relação com a proposta de mudança recente na regulação naquele país, onde a FRC deve ser substituída na fiscalização contábil. Em maio, no relatório do auditor, a EY já alertava sobre a continuidade da Thomas Cook, em razão do prejuízo de 1,5 bilhão de libras. 

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