O acordo entre o Deutsche Bank e a SEC, que resultou no pagamento de 16 milhões de dólares por corrupção e outras irregularidades, revelou um processo de contratação... estranho. O melhor, nem tão estranho assim.
Uma das candidatas a um emprego no banco alemão foi considerada de nível médio, mas falhou em dois testes. Foi contratada. Como? Seu pai era presidente de uma estatal chinesa.
Outro tinha erros gramaticais e de digitação no currículo. Erros pequenos, tanto que o funcionário do Deutsche corrigiu. Mas sua entrevista foi horrível, indicando que não tinha conhecimento do mercado ou de finanças. Mas foi contratado. Sua mãe era executiva de uma empresa estatal chinesa.
Outro caso parecido também ocorreu com um funcionário russo. O banco não conseguiu provar que estas contratações não estavam vinculadas a privilégios que seriam obtidos na China ou Rússia:
The markets regulator also alleged that the bank “created false books and records that concealed corrupt hiring practices,” and that the lack of documentation on related expenses meant that the bank could not provide reasonable assurances that its employees did not bribe foreign government officials.
Esta prática remota ao ano de 2006. E que somente em 2015 políticas contra estas práticas foram implementadas.
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