Nos últimos dias estive ocupado em finalizar a quarta edição do livro Teoria da Contabilidade, em co-autoria com o professor Jorge Katsumi. Muitas alterações. E usei muito o blog para inspirar em algumas partes que fiquei responsável. Vários exercícios tem sua fonte no blog. Eis um trecho da apresentação, onde estão detalhadas as alterações na nova edição:
Esta quarta edição traz alterações profundas. Já incorporamos aqui os aspectos que sofreram alteração com a nova estrutura conceitual do Iasb, aprovada no início de 2018. Também alteramos todos exercícios no final de cada capítulo, que representa uma atualização das discussões. A seção sobre pesquisa, que existia no final de cada capítulo, foi suprimida. O volume de pesquisas existentes em cada tópico é cada vez maior, tornando difícil para os autores manter este ponto de forma adequada e justa. Optamos por inserir no final de cada capítulo, quando couber, um tema emergente.
No capítulo 1, deixamos claro a diferença entre regulação e padronização, optando por usar o primeiro termo. Discutimos também o texto como informação, já que esta é uma área que está sendo objeto de análise e atenção da teoria. E incluímos o princípio da evidenciação plena. No capítulo 2, fizemos uma atualização das mudanças recentes na estrutura do Iasb. Em razão dos rumos da convergência internacional das normas contábeis, o capítulo 3 foi alterado e atualizado. O resultado é um capítulo mais enxuto em relação às edições anteriores.
O capítulo 5 é novo e trabalha a questão da estrutura conceitual. O capítulo inicia descrevendo as premissas básicas da contabilidade. O capítulo discute as vantagens e desvantagens de se ter uma estrutura conceitual, assim como as razões que levam as mudanças nesta estrutura. Um aspecto específico da estrutura, a questão da prudência, é objeto de discussão. O capítulo encerra contemplando o papel do CPC na contabilidade brasileira.
O Capítulo 6 reúne material novo sobre a teoria da mensuração, além de apresentar, de maneira mais resumida, a questão da inflação. Assim, a discussão sobre mensuração, que constava do capítulo do Ativo passa a compor este capítulo.
O capítulo sobre o Ativo, o de número 7, foi atualizado com as novas definições da estrutura conceitual de 2018. Isto inclui uma discussão sobre desreconhecimento. Os temas “intangível” e “recuperabilidade” foram agregados a este capítulo. A discussão sobre a relevância da incerteza e da probabilidade foi expandida nesta nova edição. Também discutimos o problema da primazia conceitual dos termos ativo e passivo. Ao final do capítulo iniciamos uma discussão sobre ativos virtuais.
O capítulo 8 é resultado da junção dos antigos capítulos de passivo e patrimônio líquido. A experiência didática revelou que não existia uma necessidade de um capítulo específico para o patrimônio líquido e por este motivo os autores optaram por esta medida. Pequenas atualizações foram feitas no capítulos
No capítulo 9 incorporamos a discussão sobre o reconhecimento da receita de incorporadoras e inserimos um texto sobre a qualidade do lucro.
O capítulo do setor público foi reformulado, com a inclusão de uma abordagem histórica e os avanços recentes na área, incluindo a convergência das normas internacionais no Brasil e a abordagem conceitual do IFAC, baseada na abordagem do Iasb. Também melhoramos a abordagem histórica do capítulo.
Na parte do terceiro setor, fizemos pequenas atualizações. Finalmente, o capítulo de leasing foi reformulado diante das novas normas. Este capítulo contou com a participação da pesquisadora Nyalle Barboza Matos.
Obviamente que a capa também será alterada.
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