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15 abril 2019

Danske, Parte 2


  • Descobriu que o maior banco da Dinamarca, o Danske, estava envolvido em lavagem de dinheiro através da filial da Estônia
  • A investigação também atingiu o Deutsche Bank, o Swedbank e, agora, a empresa de auditoria EY
  • As autoridades acusam a EY de ter falhado na comunicação do problema.


O Danske Bank, instituição financeira da Dinamarca, está envolvido em um escândalo relacionado com lavagem de dinheiro (aqui um resumo publicado no Blog). Na sexta passada, as autoridades da Dinamarca comunicaram que estão investigando a qualidade do trabalho da auditoria do banco. A investigação também está sendo realizada nos Estados Unidos, Estônia (de onde o banco foi “expulso”), França e Grã-Bretanha. Os pagamentos realizados na filial da Estônia, entre 2007 a 2015, para pessoas da Rússia e outras localidades do leste europeu, parece ter incomodado.

A EY foi a empresa responsável pela auditoria do Danske até 2015, quando a Deloitte assumiu a função. A empresa de auditoria não teria feito seu papel, tendo falhado na comunicação com as autoridades. A EY sabia do problema. A questão parece que sobrou também para a KPMG, que auditou o Kobenhavns Andelskasse, também usado para lavagem de dinheiro.

Mas existem críticas para as autoridades reguladoras, tanto da Dinamarca quanto da Estônia, que demoraram a reagir ao escândalo. As denúncias também alcançaram o Deutsche Bank e o Swedbank. Por sinal, o banco sueco contratou a EY para ajudar no trabalho de investigação, mas cancelou o contrato diante da pressão pelo fato da auditoria estar envolvida no escândalo, via Danske.

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