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31 março 2019

Swedbank e a lavagem de dinheiro na Estônia

Lembram do Danske Bank? O banco dinamarquês foi convidado a sair da Estônia depois da descoberta que estava ajudando a lavar dinheiro. Em razão disto, o banco ganhou um prêmio internacional de corrupção. O tradicional banco da Dinamarca parece que não estava sozinho na história.

Um programa de televisão sueco mostrou que o problema também pode ter acontecido com o Swedbank. Com ativos de 230 bilhões de dólares, 16 mil funcionários, sede em Estocolmo, e tendo sido fundado em 1820, o Swedbank é uma instituição financeira tradicional.

A CEO da instituição (na verdade ex-CEO desde quinta) tinha afirmado que o Swedbank não estava envolvido em operações de lavagem de dinheiro, como o Danske Bank. O que o programa de televisão fez foi revelar que isto era uma mentira: não somente o banco ajudou na lavagem de dinheiro, como isto ocorre há mais de uma década. O programa de televisão conseguiu documentos mostrando transações do Danske e do Swedbank nos países bálticos.

Um dos clientes do Swedbank foi o ex-presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych, que foi deposto após diversos protestos populares. Atualmente este político vive na Rússia.

Após a divulgação, a CEO Birgitte Bonnesen afirmou que a instituição tinha descoberto uma suspeita de lavagem de dinheiro e tinha feito uma comunicação a órgãos reguladores. Aparentemente a CEO mentiu. Logo após, a instituição contratou a EY para uma investigação. Mas a EY também estava sendo investigada no escândalo. As ações da instituição caíram na bolsa. Finalmente, no dia 28 de março, a CEO, que entre 2009 a 2011 foi chefe de auditoria das instituição, foi demitida.

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