A empresa American Airlines, na sua filial brasileira, realizava teste com detector de mentiras com empregados e prestadores de serviços. Agora, o Tribunal Superior do Trabalho considerou esta prática como "dano moral coletivo", mesmo que a empresa vise a segurança na aviação civil. Além disto, a empresa fazia perguntas para empregados que "invadiriam a intimidade deles [dos empregados]". Entre estas perguntas, temas como consumo de álcool ou drogas, por exemplo.
O polígrafo ou detector de mentira é um aparelho que mede variáveis fisiológicas enquanto uma pessoa responde a perguntas realizadas. As reações registradas deveria "detectar uma mentira".
Porém, pessoas treinadas podem facilmente burlar o dispositivo, e mesmo com interrogados não treinados o resultado não é confiavel, sendo raramente admissiveis em julgamentos.
A empresa alegava, no entanto, que o transporte aéreo exige métodos para garantir a segurança dos passageiros. Este argumento não convenceu o TST, que multou a empresa em 1 milhão de reais e o fim do teste do polígrafo em qualquer circunstância. A questão da validade científica foi lembrada pelo relator.
(Imagem: Alias, Garner como Sydney Bristow)
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