Uma pesquisa, conduzida por Victoria Dobrynskaya e Julia Kishilova encontrou que o Lego pode ser uma alternativa a ser considerada em termos de investimentos. Há um grande mercado secundário para o produto, o que gera muitas transações. Usando estes dados, as pesquisadores descobriram que certos produtos em caixas fechadas podem apresentar um retorno médio de 11% nominal ou 8% real. Estes valores são históricos, para o período de 1987 a 2015. Alguns dos produtos, como aqueles baseados em filmes, podem oferecer um retorno mais elevado. O Lego pode ser interessante como diversificação, conforme constataram as autoras.
Contra o brinquedo pesa a baixa liquidez (em relação as ações) e os custos de armazenamento. Além disto, exige um conhecimento do “setor”, sendo difícil de advinhar qual o produto que irá valorizar. As autoras pesquisaram 2.300 conjuntos do produto e encontraram bons e maus retornos.
Finalizando, o artigo das autoras é um dos mais baixados na semana no SSRN.
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