Em 1859, na reforma do Tesouro, alguns funcionários foram nomeados. Um deles, José Francisco Vianna, era filho do conselheiro Joaquim Francisco Vianna. O filho tinha acabado de se formar em direito pela faculdade de direito de Recife. Um texto do A Actualidade (1859, n. 3, p. 2) perguntava:
O paíz será tão falto de pessoal, que para esse lugar só se encontrasse o filho do Sr. director da contabilidade? Os talentos financeiros serão hereditarios na casa do Sr. Vianna? Não encontrou o Sr. Salles em todo o paiz pessoas que estivessem no caso de preencher melhor esse emprego? Seria preciso pagar ao Sr. Vianninha 3:200$ annuaes para fazer o seu curso de legislação de fazenda? Não será isso aprender nas barbas do aprendiz? Não será semelhante nomeação dictada pelo nepotismo?
Mais adiante, o Brasil irá começar a adotar concursos para algumas funções, sendo um dos conhecimentos necessário será contabilidade.
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