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20 janeiro 2019

História da Contabilidade: Ensino de Contabilidade em meados do século XIX

No século XIX era comum que o ensino de contabilidade tivesse sua base juntamente com o ensino de caligrafia, das línguas (gramática e leitura) e também da matemática. A contabilidade seria uma aplicação tanto da caligrafia; naquele tempo não existia computador e nem máquina de datilografia, sendo utilizado a anotação manual. E seria uma aplicação prática da matemática. Finalmente, ensinar contabilidade era uma forma de permitir que o aluno tivesse uma profissão, seja na escrituração de uma casa comercial ou no controle dos seus negócios.

Um anúncio do "O Riograndense" (Ano VII, ed. 57, p. 4, de 11 de março de 1851) sobre um colégio de instrução primária e secundária, dirigido por José Antonio de Andrade, informava que o mesmo contava com 33 alunos, indicava a tabela dos horários de estudo do aluno. A cada uma hora, um conhecimento específico:

O Colégio, que não tinha um nome específico, funcionava na Rua Direita, provavelmente na cidade de Rio Grande. Os estudos iniciavam as 8, com leitura. Depois gramática, francês e inglês, escrita e caligrafia. No período da tarde, leitura, aritmética teórica e "exercícios para o desenvolvimento da contabilidade mercantil" e finalizando a tarde, entre 4 e 5 horas, aritmética e contabilidade geral. Assim, enquanto a aritmética era considerada a "teoria", a aplicação prática estaria na "contabilidade mercantil".

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