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19 novembro 2018

GE

As notícias sobre a General Electric levantaram uma debate sobre a capacidade de sobrevivência da empresa a médio prazo. A empresa parece ter optado por um plano de enxugamento, vendendo algumas unidades. Típico de uma empresa em crise. Há um risco do novo executivo repetir uma história conhecida: buscando parar a queda no preço das ações, a medida de vender ativos para reduzir dívidas piorou a situação. Ou como resumiu a Bloomberg: mais ação, menos palavras.

Uma análise levantou a possibilidade da empresa entrar em falência em um futuro próximo. Já Damodaran, fazendo uma análise de longo prazo, afirma que (1) Conglomerado sempre foi e será uma ideia ruim; (2) a complexidade tem um custo; (3) dinheiro fácil é uma pegadinha e (4) o executivo genial é um mito.

É interessante a análise de Damodaran por considerar alguns erros comuns. Recentemente discuti em sala de aula a ideia do conglomerado: "diversificar deve ser feito pelo acionista e não pela empresa". Parece que a lição valeu para a empresa.

Como contraponto, o fato da GE ter dado certo por tanto tempo, com diversificação, complexidade, usando dinheiro fácil e centrado na figura imperial de um executivo, pode ser um argumento contrário a posição de Damodaran (e deste blogueiro). Além disto, é somente um "estudo de caso".

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