Diversos países do mundo estão retirando de circulação as notas de elevado valor. Após um relatório escrito por Peter Sands, em 2016, onde implorou-se para os bancos centrais do mundo parassem de emitir notas de alto valor, a Comunidade Europeia resolveu tirar de circulação a nota de 500 euros neste ano. A Índia também adotou esta medida.
Alguns consideram que notas com elevado valor são instrumentos das atividades ilícitas, permitindo que corruptos e outros criminosos possam usar as notas nas suas transações. Recentemente, o Banco do México decidiu lançar uma nota de dois mil pesos, o que corresponde a 105 dólares. Isto é justamente o oposto do que está ocorrendo nos demais países. Um motivo para a decisão é a inflação; a economia informal também conta, já que a adoção de pagamentos eletrônicos nesta área é mais demorada. O dinheiro ainda é rei em economias em desenvolvimento.
No Brasil, não existem planos de lançamento de notas de valor mais elevado. A nota de 100 reais corresponde hoje a cerca de $25 dólares. Bem abaixo da nova nota mexicana. E menos ainda do valor quando foi lançada: cerca de $100 dólares. Aqui a inflação ajuda no processo de eliminar as notas de elevado valor.
Mas a imagem de um apartamento com malas lotadas de dinheiro, com notas de 100 reais, poderia ser pior se a proposta de eliminação das notas de elevado valor fossem retiradas de circulação.
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