Faleceu o ex-presidente do grupo Fiat, Marchionne. O texto abaixo, da The Economist, indica que sua formação, em contabilidade, ajudou no seu trabalho:
Marchionne é considerado uma das maiores estrelas de todos os tempos na indústria automobilística, tendo resgatado a Fiat da quase falência em 2004 e repetido o truque na Chrysler, em 2009. Trabalhando duro até para os padrões de altos executivos, ele alegou que seu traje habitual, um suéter preto, o poupava de perder tempo escolhendo um terno. Ele podia ser brusco, mas também era erudito e franco em uma época em que os chefes se tornaram cada vez mais cautelosos.
A formação de contador o ajudou a ter uma visão clara sobre as deficiências da empresa. Por isso, ele propôs megafusões para dividir custos. Outros executivos de indústrias automobilísticas compartilhavam de seu diagnóstico, mas preferiram alianças vagas, que geram economias, mas não na escala de uma fusão. Marchionne foi um dos poucos que conseguiram êxito ao unir gigantes. E estava sempre à procura de oportunidades – alguns analistas sugeriram que ele estaria elaborando uma última grande transação antes de morrer.
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